Prólogo da 2ª Edição de O Guardião Imperial

Olá, pessoal! Tudo bom?
Apesar da demora, hoje venho trazer a vocês o Prólogo da nova edição de O Guardião Imperial. Para quem ainda não leu, ou quem já conferiu a 1ª edição, é uma forma de vocês matarem a curiosidade ou de compararem com a edição anterior. E domingo postarei o capítulo um aqui também. Agora, chega de enrolar e confira!

Quando você escolhe um caminho dentre muitos,
todos os caminhos que você não segue são apagados
como se fossem velas, como se nunca tivessem existido.
A Luneta Âmbar (Philip Pullman)


Prólogo
Diamante



Onyx estava prestes a ser destruída.
            Erix, o Guardião de Diamante, olhou para a arma imperial presa ao seu braço e pensou na última escolha a se fazer. Ou daria certo, ou então morreria. Concentrou sua mente e toda a energia em seu corpo. Ergueu o braço esquerdo, reluzindo intensamente. Ao fundo, uma faísca de luz jorrou para o ar do interior do castelo imperial. Recitou as palavras que faltavam e uma onda de luz branca se espalhou por todo o Povoado Imperial.
            A horda de homens e demônios controlados por Trevys foi dizimada.
            Trevys, um serafim caído destinado a transferir energias negativas para seu Senhor assim como Luzyos, um anjo guardião que transmite a bondade dos homens para o seu –, não se daria por vencido. Sua última jogada se ergueu e seguiu em disparada contra Erix. Prevendo o ataque, este se esquivou e iniciou um embate corpo a corpo.
            – Terix, o que está fazendo? – disparou Erix.
            O Guardião de Cristal não respondeu.
            O combate seguiu minutos a fio, sem nem um lado vencedor. Até que, num cálculo mal feito, O Guardião de Diamante se vê com uma espada luminescente atravessando-lhe o peito, o sangue escorrendo em fios rubros. Seus olhos se fecharam, não querendo acreditar naquilo. Sabia que Terix receberia um castigo, mas isso não o deixava menos atordoado.
            Agora sua alma teria de servir aquele.
            Com a morte atingindo Erix, o poder que libertara para dizimar o exército do serafim caído se acumulou novamente e, num último suspiro do Guardião, fez com a luz libertada atacasse Trevys. Paralisado, este é atingido e subjugado. Um portal se abriu sobre sua cabeça e por fim foi tragado para seu exílio no Reino dos Mortos.
            Antes que morresse, o Guardião de Diamante teve um último pensamento: Este é apenas uma das sacadas dele. Sou apenas um peão no tabuleiro da vida. Ou agora seria da morte?
            O sol voltou a aparecer e assim findou-se a Guerra Leste-Central. Uma nova era teve início…

            A Era de Diamante.

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Espero que tenham curtido, e até a próxima!
Abraços,
Elton Moraes

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