Leituras de 2016: Abril
Olá, pessoal! Como mencionado
no post de leituras
do mês passado, hoje vim lhes mostrar um pouquinho sobre o que esperar de Os senhores dos dinossauros e Da fruta que você gosta. Bora conferir?
Clicando nos títulos abaixo das capas, siga para o
link do livro no Skoob.
Os
senhores dos dinossauros, de
Victor Milán
Poderia ser mais
ao mesmo tempo em que poderia ser menos. Ser mais história, mais aventura, mais
profundo, relatar mais dos dinossauros, da vida de Senhores de Dinossauros. Ao
mesmo tempo poderia ser menos páginas, menos melodrama, menos enrolação. Pelo
todo da obra, é uma história interessante e até boa (apesar de algumas
descrições serem um pouco confusas, não sei se por parte da tradução ou se é
assim no original também) e que tem MUITO conteúdo e mitologia a ser explorada.
Para quem gosta de relações políticas é um prato cheio, já a parte fantástica,
onde se encontra a magia e o perigo dos Anjos Cinza, é um pouco abafada pelas
questões partidárias e pelos dramas de Rob e Melodía. Mas não posso negar que
as batalhas envolvendo o uso dos dinossauros são maravilhosas.
Por fim, espero
muito que The Dinossaur Knights traga
mais profundidade à trama e que, além de desenvolver as pontas soltas (sem
encher muita linguiça), mostre mais do potencial incrustado em toda a narrativa.
Da
fruta que você gosta, de Yule Travalon
Um livro de
contos homoeróticos como poucos. Começando com histórias mais “secas”, pele na
pele, prazer por prazer, o autor nos guia por personagens que buscam acalentar
seus desejos e descobrir novas formas de sentir. São contos que acendem a chama
da libido, que excitam, que mexem com seu imaginário. Já a “segunda parte” do
livro, traz narrativas um pouco mais leves, um tanto poéticas, e que nos faz
sentir, mas não na carne, e sim no espírito, na mente, nos anseios.
Não vou negar
que algumas coisas me incomodaram, principalmente na segunda parte, em que
deveriam ser textos um pouco mais singulares, mas que se utilizam de palavras que
tiram um pouco de seu brilho. Mas isso é o de menos e não atrapalha o
desenvolvimento da obra, que é uma leitura de fácil entendimento e
envolvimento. Com certeza, lerei outro livro de Travalon.
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